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POTIGUARES RECLAMAM DE INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS: “A GENTE SELECIONA O QUE COMPRAR” – Blog Joel Rei POTIGUARES RECLAMAM DE INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS: “A GENTE SELECIONA O QUE COMPRAR” – Blog Joel Rei

POTIGUARES RECLAMAM DE INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS: “A GENTE SELECIONA O QUE COMPRAR”


Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O índice ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados nesta terça-feira 10 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dados do IPCA apontam que, entre os 377 subitens (bens e serviços) que compõem o indicador oficial de inflação do país, as maiores altas de preços vieram de parte dos alimentos.

A cebola teve a variação mais intensa no acumulado de 2022. O produto disparou 130,14%. Segundo o IBGE, o avanço pode ser associado a uma combinação de fatores. Redução da área plantada, aumento dos custos de produção e clima adverso estão entre eles. Inhame (62,96%), maçã (52,03%), batata-inglesa (51,92%) e alimento infantil (42,14%) vieram na sequência das maiores altas do IPCA.

Ainda no fim de 2022, o Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, o Procon Natal, apontou um aumento no valor da cesta básica na capital potiguar, e o índice não passou despercebido pela população que compra diariamente nos supermercados da cidade.Muitos reclamam da alta nos preços dos produtos, principalmente nos derivados do leite e nas carnes.

A reportagem do AGORA RN foi aos supermercados da capital potiguar para saber a opinião dos consumidores sobre a inflação e os preços dos alimentos. Confira:

Kledir Andrade, 40, recepcionista, morador do Alecrim

“A gente sente no bolso. Deu uma aumentadinha realmente, eu toda semana venho ao supermercado comprando de acordo com o que vai acabando na semana e realmente a gente vai vendo a diferença. A grande maioria, mas leite, pão, derivados do leite, como queijo a gente sente realmente que deu uma leve aumentada. Frutas também aumentaram”.

Bruno Silva, 48, analista de sistemas, morador do bairro de Capim Macio

“Em linhas gerais o que a gente percebe é um aumento contínuo. Nas feiras que a gente faz tem aumentado um pouco, agora no preço individual das coisas eu não tenho percebido claramente. Normalmente as coisas derivadas de leite como queijo, o próprio leite mesmo a gente percebe que aumentou, também iogurte e coalhada. O feijão também está bem caro. Eu comprava antes de R$ 6, agora já está em R$ 11 e R$ 12”.

Francisco de Assis, 62, autônomo, morador do bairro do Alecrim

“Está na média. Agora, realmente, é porque o dinheiro é pouco. Quem pode comprar não sente nenhum peso para pagar. Mas é preciso que haja uma melhora nos preços para o pessoal de baixo poder aquisitivo. Eu vejo sempre as cervejas, mas o que eu mais compro aqui é do gênero alimentício. A defasagem é muito grande. Vamos ver se conseguimos alavancar a economia para melhorar nosso poder de compra”.

Tésia Santos, 58, dona de casa, moradora do bairro Nordeste

“Está tudo caro, como sempre. E hoje, está mais caro ainda. Eu comprava mais em conta o frango, mas hoje também está caro, e a carne o pessoal sempre fala, mas eu sempre gostei dos preços. Mas no geral está tudo caro”.

Maria Laisy, 23, operadora de caixa, moradora do município de João Câmara/RN

“A diferença de preços daqui está bem mais satisfatória. Aqui [Natal] está mais abaixo do valor do que o de lá [João Câmara]. Um exemplo mesmo é um shampoo da Johnson. Os produtos de limpeza, até agora, estão mais em conta”.

Cláudia Cavalcanti, 55, psicóloga, moradora do bairro de Lagoa Seca

“Toda semana eu venho aqui no supermercado porque os preços mudam. Eu pego o que está mais barato, mas deixo as outras coisas para outra semana quando estiver mais barato. Antes eu ia para os supermercados como o Atacadão e eu estava vendo que os preços estavam quase parecidos. A carne, pelo amor de Deus, eu não compro aqui no supermercado, eu compro em outro local. Os mercadinhos, muitas vezes, estão mais em conta”.

Patrícia Fonseca, 40, assistente social, moradora do bairro de Cidade da Esperança

“Está um absurdo. A gente tem que estar praticamente selecionando o que a gente vai poder comprar. A gente não consegue nem mais encher uma cestinha, que dirá um carrinho. Sempre as carnes e leites estão muito caros, está bem complicado”.

Cícero, 64, aposentado, morador do bairro do Alecrim

“Eu sempre compro quando as coisas estão mais em promoção. Eu dou uma olhada aqui e ali, e assim a gente vai comprando. Mas só que as coisas estão muito caras, deram uma aumentada grande. O que me chama mais atenção é a parte da verdura, tomate, cebola, esses estão caros”.