O Ministério da Saúde vai garantir o acesso à mamografia pelo SUS para mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sinais ou sintomas de câncer de mama, faixa que concentra 23% dos casos da doença. A recomendação é que o exame seja feito sob demanda, em decisão conjunta com o profissional de saúde, orientando sobre benefícios e desvantagens do rastreamento.
Além disso, a faixa etária para rastreamento ativo será ampliada de 69 para 74 anos, beneficiando mulheres com maior risco e fortalecendo o diagnóstico precoce. Em 2024, o SUS realizou 4 milhões de mamografias de rastreamento e 376 mil exames diagnósticos.
O governo também inicia o programa Agora Tem Especialistas, com unidades móveis em 22 estados, oferecendo mamografia, ultrassonografia, biópsia, colposcopia e consultas médicas presenciais ou por telemedicina. A expectativa é atender até 120 mil mulheres em outubro, com investimento de R$ 18 milhões.
Novos medicamentos também serão disponibilizados no SUS, incluindo trastuzumabe entansina e inibidores de ciclinas, garantindo tratamento moderno para pacientes com câncer de mama avançado ou metastático.
O ministro Alexandre Padilha destacou que o Brasil prioriza a saúde da mulher e reforça a importância do diagnóstico precoce: “Garantir acesso à mamografia e a terapias modernas é fortalecer o SUS e salvar vidas”.