Por unanimidade, a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) tornou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu por coação no curso do processo da trama golpista. Além dele, o economista Paulo Figueiredo também tornou-se réu.
A ministra Cármen Lúcia foi a última a votar neste sábado (15). Além disso, seguiram o entendimento do relator, Alexandre de Moraes, os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. Mas o julgamento só termina na terça-feira (25). Até lá, os ministros podem mudar seus votos.
Segundo a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), Eduardo quis beneficiar o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar impedir que ele fosse julgado na ação penal da trama golpista.
A PGR afirma que Eduardo e Figueredo atuaram de forma sistemática para interferir no processo e tinham como objetivo central livrar Bolsonaro da condenação penal, a todo e qualquer custo, ainda que isso significasse prejudicar o país.
R7