Quatro em cada dez brasileiros estão com o nome sujo. Ao todo, o país finalizou o ano de 2022 com 65 milhões de inadimplentes, com uma tímida queda na comparação mensal após seguidas altas. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil).
Em média, o brasileiro endividado soma R$ 3.812,61 para pagar, sendo que 87% do rombo nas finanças pessoais estão concentrados nos bancos. Além disso, devedor tem, na média, apenas duas empresas credoras — teoricamente, o que facilita a solução para o problema.
Ainda, segundo o levantamento, três em cada dez consumidores (33,64%) tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 48,13% nas dívidas de até R$ 1.000. Isso significa que quase metade dos devedores brasileiros possuem débitos relativamente pequenos em aberto.
José César da Costa, presidente da CNDL, explica que a queda observada no final do ano passado pode ser explicada por fatores como o recebimento do 13º salário e a abertura de vagas de trabalho temporárias por conta das festas de fim de ano. Segundo ele, apesar de tímida, o recuo rompe um histórico de crescimento e de recordes dos meses anteriores.
Apesar da queda em relação a novembro, em dezembro de 2022 o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 8,79% em relação ao mesmo período de 2021.
Com informações do R7.