ENFERMEIROS DO RN FAZEM PROTESTO E PEDEM PAGAMENTO RETROATIVO DE SALÁRIO E PISO NACIONAL

Os profissionais de enfermagem do Rio Grande do Norte fizeram um protesto e pediram o pagamento retroativo dos salários atrasados, próximo a Sesap (Secretaria de Saúde Pública do RN), na manhã desta quinta-feira (25). Além do valor, o Sindsaúde, responsáveis pela organização da ação, pede piso nacional para servidores aposentados, implantação dentro do plano de cargos, carreiras e salário e o reajuste do piso e apresentação da PEC 19/ 2024. A movimentação começou a partir das 9h e após a finalização, os participantes se reuniram com a secretaria de saúde. Os profissionais aprovaram uma paralisação de 48h nos dias 6 e 7 de agosto.

Foto: Thalles Íkaro

Ainda de acordo os profissionais, na assembleia terá um ato público denunciando a demora referente aos repasses dos valores aos estados e municípios pelo governo federal e também cobraram ao governo local e a prefeitura maior celeridade no pedido. Eles afirmam que não receberam nenhuma previsão de quando vão receber os valores.

“Infelizmente, isso não era necessário que a gente fazer se os nossos direitos fossem vistos, mas, infelizmente, não se admite que há mais de um ano exista um retroativo (para ser pago a categoria) para os trabalhadores que estão com retroativo em maio, junho, julho e agosto do ano passado para receber. A gente faz reunião aqui com a equipe técnica e a gente não tem um posicionamento. Infelizmente, o Ministério da Saúde passou aqui no Rio Grande do Norte, numa caravana em março, dizendo que em abril saiu uma portaria para sair esse retroativo. Esse retroativo não saiu. Agora, mais ou menos um mês atrás, saiu uma portaria. Para pagar esse retroativo em outros estados, em alguns municípios, e do estado do Rio Grande do Norte não saiu e a gente tá pressionando”, explicou um dos coordenadores do protesto, João Assunção.

“Queremos que os senadores botem a nossa PEC, que está lá tramitando no Senado, para sair, porque essa PEC vai dar direito a esse repasse do governo federal e também a carga horária de 30 horas e não 44 horas. Não existe carga horária no serviço público de 44 horas”, finalizou o profissional.