FARMÁCIAS VÃO REVER USO DE CPF E OUTROS DADOS DE CLIENTES; ENTENDA

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) divulgou uma nota técnica em que revela como farmácias e drogarias do Brasil lidam com CPF, endereço, telefone e outras informações de seus clientes.

O órgão criado com a Lei de Proteção de Dados (LGPD) viu evidências de:

  • – coleta excessiva de dados
  • – compartilhamento com terceiros sem deixar o titular ciente.

A nota técnica aponta que:

  • há indícios de coleta excessiva de dados pessoais, incluindo aqueles sensíveis, como a biometria;
  • estabelecimentos coletaram informações para finalidades diferentes daquelas indicadas ao consumidor, sendo compartilhadas, sem transparência, com prestadores de serviços e responsáveis pelos programas de fidelização;
  • alguns varejistas de setor farmacêutico apresentam baixa proteção de privacidade de dados de seus clientes.

O que acontece agora?

  1. instaurar procedimento fiscalizatório pela Coordenação-Geral de Fiscalização;
  1. analisar os limites do consentimento como hipótese legal na concessão de descontos pelo setor, especialmente em programas de fidelização, em cooperação com a Senacom;
  1. verificar que possíveis medidas orientativas setoriais venham a ser elaboradas pela Coordenação-Geral de Normatização.