Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the essential-blocks domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u889259375/domains/joelrei.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
MANCHAS DE ÓLEO EM PRAIAS NO NORDESTE COMPLETAM 5 ANOS SEM DENÚNCIAS E SEM PUNIDOS – Blog Joel Rei MANCHAS DE ÓLEO EM PRAIAS NO NORDESTE COMPLETAM 5 ANOS SEM DENÚNCIAS E SEM PUNIDOS – Blog Joel Rei

MANCHAS DE ÓLEO EM PRAIAS NO NORDESTE COMPLETAM 5 ANOS SEM DENÚNCIAS E SEM PUNIDOS

No dia 15 de setembro de 2019, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis) acionou a Polícia Federal para investigar estranhas manchas de óleo que chegavam ao mesmo tempo, e em grande quantidade, a praias do Nordeste.

Desde então, o caso é investigado por autoridades sem que ninguém tenha sido formalmente acusado pelo maior crime ambiental em extensão da história do país.

“Acionamos a PF por perceber que não se tratava de algo pontual. Era algo que se demonstrava, desde os primeiros dias, como algo muito maior do que o acontecia nos últimos tempos”, lembra Marcelo Neiva, coordenador de Atendimento a Emergências Ambientais do Ibama, em audiência pública na última terça-feira (10).

A PF (Polícia Federal) concluiu o inquérito do caso em dezembro de 2021 e o enviou ao MPF (Ministério Público Federal) do Rio Grande do Norte, onde as investigações ficaram concentradas.

O navio petroleiro grego Bouboulina foi apontado como responsável pelo derramamento após a investigação. A empresa dona da embarcação, e seus responsáveis foram indiciados por crimes de poluição, descumprimento de obrigação ambiental e dano a unidades de conservação.

À época, a PF também estimou que o incidente para limpeza de praias e oceano pelo poder público nas três esferas custou R$ 188 milhões —valor que deveria ser reparado pelo poluidor.

A proprietária do navio, porém, nega o derramamento. O Bouboulina relatou que não teve problemas onde atracou após deixar o porto José, na Venezuela, em 19 de julho de 2019. Ele zarpou com um milhão de barris de petróleo e, em 3 de setembro, entregou toda a carga, sem nenhuma perda, no porto de Melaka, na Malásia.

UOL