O Rio Grande do Norte começa a vacinação bivalente contra a covid-19 na próxima segunda-feira (27) com o objetivo de fortalecer a imunização da população contra as cepas atualizadas do coronavírus, como é o caso da Ômicron. Segundo a Secretaria do Estado de Saúde (Sesap/RN), a meta é atingir a cobertura vacinal de 90% do público-alvo, que compreende cerca de 869.059 pessoas. Para a primeira fase da cobertura, conforme aponta a pasta, serão priorizados os idosos com 70 anos ou mais, cidadãos que vivem em instituições de longa permanência (ILPI) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas e quilombolas. A ordem de prioridade segue as recomendações do Ministério da Saúde.
Já na segunda fase, a campanha vai imunizar pessoas de 60 a 69 anos de idade. Na terceira, gestantes em qualquer idade gestacional e puérperas (até 45 dias após o parto) de 12 anos ou mais. A quarta fase é direcionada a trabalhadores de saúde e a quinta contemplará pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade a partir de 18 anos, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (menores de 18 anos), bem como funcionários do sistema de privação de liberdade.
Durante toda a cobertura, o imunizante utilizado será o da Pfizer, único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a campanha. De acordo com a Sesap, o Rio Grande do Norte recebeu 132.400 doses do imunizante e até o momento distribuiu 31.506 aos municípios.
Esquema vacinal
Para receber o imunizante bivalente, é preciso ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses ou dose única das vacinas monovalentes. O intervalo mínimo para ser vacinado com a bivalente é de 4 meses após a última dose monovalente recebida.
Não vacinados ou pessoas que receberam apenas uma dose da vacina devem iniciar ou completar o esquema primário com duas doses da vacina monovalente. Em seguida, a dose de reforço bivalente Pfizer deverá ser administrada com intervalo de 4 meses da última dose do esquema primário. Já os cidadãos que completaram o esquema primário ou já receberam uma ou duas doses de reforço estão aptas a receber a dose de reforço bivalente, respeitando também o intervalo de 4 meses da última dose recebida.
Coadministração de vacinas e contraindicações
As vacinas contra covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais vacinas ou em qualquer intervalo na população de 6 meses de idade ou mais.
As únicas contraindicações à vacina da covid-19 são hipersensibilidade ao seu princípio ativo ou a qualquer excipiente nela contido, bem como para as pessoas que já tiveram reações anafiláticas comprovadas a uma dose anterior da vacina.