RN TEM ALTA DE 32% NO NÚMERO DE INCÊNDIOS EM VEGETAÇÃO EM 2023, APONTA CORPO DE BOMBEIROS

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) divulgou na manhã desta segunda-feira (13) os dados estatísticos referente sobre incêndios em vegetação em solo potiguar.

A corporação disse que atendeu 1.374 ocorrências de incêndios em vegetação atendidas entre janeiro e outubro de 2023. O número é 32,2% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram atendidas 1.039 ocorrências. Ou seja, praticamente 5 atendimento por dia em 2023.

As cidades que mais registraram ocorrências desse tipo foram Mossoró (362), Natal (223), Caicó (124), e Parnamirim (107), respectivamente.

Segundo o tenente-coronel Roberto, coordenador da Operação Abrace o Meio Ambiente (AMA), houve aumento percentual de 79,7% em relação ao mês de outubro para setembro do mesmo ano.

“As ondas de calor e os ventos fortes colaboram para esse crescente de incêndios. No entanto, o maior causador continua sendo o ser humano ao realizar fogueiras, descartar lixos em rodovias e fazer queimadas ilegais em terrenos”, disse.

AMA

Para tentar controlar esse tipo de incêndio, o comando operacional da corporação reforçou os quartéis com quase R$ 1 milhão em diárias operacionais, novos equipamentos e viaturas que serão empregadas exclusivamente no combate a incêndios florestais no Estado.

Ainda segundo tenente-coronel Roberto, dados da Corporação apontam que mais de 90% dos incêndios em vegetação são provocados por ação humana. Por isso, o CBMRN lançou uma campanha publicitária com o tema ‘o próximo você pode evitar’.

O objetivo é chamar a atenção da população para cuidados básicos que podem evitar ocorrências como estas neste período de estiagem e seca em nosso Estado.

“Importante a população colaborar como, por exemplo, não lançar pontas de cigarro pela janela do veículo, não fazer fogueiras, não realizar limpezas de terrenos utilizando o fogo e nem soltar fogos de artifício próximo a vegetação seca. São dicas básicas para podermos prevenir novos incêndios”, disse.