ROGÉRIO PODE ASSUMIR PRESIDÊNCIA DO PL EM 2025 COM APOIO DE JAIR BOLSONARO

Senador Rogério Marinho (PL) ao lado do presidente atual do PL / Foto: Reprodução

O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, poderá assumir a presidência nacional do partido em 2025. A mudança na liderança da legenda tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e do atual presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, que vê o parlamentar como o nome de consenso para guiar o PL nas eleições gerais de 2026, quando o PL pretende ter candidatura própria à presidência da República.

“Se fosse para trocar a presidência do PL, eu ia querer que o cargo ficasse com o Rogério Marinho. Ele é atuante no partido, tem mais tempo. Eduardo visita dois ou três estados por mês, é uma loucura”, afirmou Costa Neto, ao explicar sua preferência pelo senador potiguar, em contraponto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), também cogitado para o cargo.

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério foi o articulador do partido das eleições municipais pelo país e atuou, entre outras atividades, no fortalecimento e na ampliação da legenda, que possui a maior bancada na Câmara e a segunda maior no Senado, dentro do Congresso Nacional.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o senador garantiu que o ex-presidente será o candidato do partido em 2026, caso recupere sua elegibilidade. Bolsonaro foi declarado inelegível até 2030 após de ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por prática de abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2022.

“A nossa aposta continua sendo Jair Bolsonaro. Acreditamos em sua elegibilidade e trabalharemos para que ele esteja na disputa”, afirmou Rogério. Ele disse ainda que, independente da situação jurídica do ex-presidente, o partido seguirá apostando em sua liderança.

Em entrevista publicada pela revista Veja no dia 27 de setembro passado, Rogério afirmou que o ex-presidente é a liderança absoluta da direita e que o PL quer ser o principal porta-voz da direita brasileira. “Foi Bolsonaro quem conseguiu fazer com que a direita tivesse o mínimo de unidade e firmeza de propósitos, porque essa corrente sempre existiu, mas dispersa, fragmentada”, afirmou.