O cenário político do Rio Grande do Norte está mais movimentado do que nunca. O fim da alternância entre as oligarquias Alves e Maia, a ausência de grandes lideranças e a morte da ex-governadora Wilma de Faria abriram caminho para uma disputa acirrada pelo governo estadual.
No campo da esquerda, a governadora Fátima Bezerra (PT) deve deixar o cargo para concorrer ao Senado, passando o governo para o vice, Walter Alves (MDB), que já declarou não ter intenção de disputar a reeleição. A grande questão agora é: quem será o nome da esquerda para a sucessão estadual? Entre os possíveis candidatos estão Cadu Xavier, secretário de Tributação e aliado do PT, e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, que, apesar de filiado ao União Brasil, vem sendo cotado como um nome viável, especialmente no Oeste Potiguar.
Já na direita, a indefinição também prevalece. O senador Rogério Marinho (PL) já confirmou que disputará o governo, enquanto o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, também manifestou interesse na candidatura pelo mesmo bloco. Paralelamente, o senador Styvenson Valentim aparece bem posicionado nas pesquisas para o governo, mas indica preferência por tentar a reeleição ao Senado.
Com as cartas na mesa, a disputa pelo Palácio Potengi promete ser uma das mais imprevisíveis da história recente do estado. Resta saber quem conseguirá articular melhor as alianças e conquistar o eleitorado potiguar.
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