“DIA F” DE VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AMARELA ACONTECE NESTE SÁBADO NO RN

O Rio Grande do Norte realiza neste sábado (4) o “Dia F” de vacinação contra febre amarela com o objetivo de oportunizar a vacinação e aumentar a cobertura vacinal contra a doença no Estado. A iniciativa está sendo realizada  por meio do Programa Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e foca tanto no público infantil quanto adulto.

Segundo a pasta, crianças com 9 meses de idade podem tomar a primeira dose. Os menores de cinco anos devem receber uma dose de reforço, e a população de 5 a 59 anos precisa receber apenas uma dose da vacina. A Sesap recomenda, ainda, que os municípios realizem ações de sensibilização para expor a importância da imunização no combate à doença. 

A vacina da febre amarela está implantada no  Rio Grande do Norte  desde abril de 2022, disponível para toda a população de 9 meses a 59 anos de idade, exceto para pessoas em condições de imunização especial. Antes disso, o Estado contava com apenas 9% da população vacinada e atualmente esse percentual está em torno de 22%. A  expansão da vacinação de rotina a partir de 2020 no Brasil  veio como resultado  da maior circulação viral observada no país nas últimas décadas. 

Esquema vacinal da Febre Amarela 

9 meses de idade  – 1º dose

Menores de 5 anos – Uma dose de reforço 

 5 a 59 anos – uma dose da vacina 

Transmissão e sintomas 

A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos infectados. No Brasil, o principal mosquito vetor da febre amarela silvestre é o Haemagogus. Na forma urbana da doença, o Aedes aegypti pode ser o transmissor. 

A Sesap reforça que os macacos não transmitem a doença para os humanos, mas quando estão infectados sinalizam que o vírus da febre amarela está circulando, ou seja, atuam como sentinelas para alertar a população da circulação do vírus em uma determinada área.

Os sintomas iniciais da doença incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia, hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.