
Após dias de incerteza sobre a manutenção do cessar-fogo entre Israel e Hamas, o grupo terrorista libertou, na manhã deste sábado (8), três reféns israelenses.
A libertação marcou o fim da primeira fase do acordo entre as partes, enquanto uma nova etapa segue em negociação. A soltura dos reféns chegou a ser ameaçada após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerindo que os EUA deveriam assumir o controle da Faixa de Gaza após a guerra.Play Video
Foram libertados Ohad Ben Ami e Eli Sharabi, capturados pelo Hamas durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, além de Or Levy, sequestrado no mesmo dia durante uma festa rave no sul do país.
Desta vez, o Hamas montou um palco para exibir os reféns antes da entrega à Cruz Vermelha, responsável pela intermediação da troca. Os três israelenses aparentavam estar mais magros, vestiam um conjunto de moletom marrom e seguravam certificados. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou a forma como a devolução foi conduzida e afirmou: “Não vou ignorar o que foi visto hoje”.
Em contrapartida, Israel libertará 183 prisioneiros palestinos, incluindo 18 condenados à prisão perpétua e 111 detidos em Gaza durante a guerra. Na manhã deste sábado, a soltura dos presos foi iniciada, e um ônibus com os primeiros libertados chegou a Ramallah, na Cisjordânia, onde foi recebido por uma multidão com bandeiras da Palestina.
Segundo Netanyahu, os reféns israelenses já estão em solo do país.