Um mês após a morte do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira (União Brasil), e seu pai, Sandi Oliveira, as investigações acerca da motivação e mandantes do crime seguem em curso e são tratadas sob sigilo pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Ao todo, 14 pessoas foram presas desde o crime e continuam sob custódia. A cidade também teve mudanças políticas nos últimos 30 dias: novo prefeito e o anúncio da substituta do prefeito falecido, sua esposa Fatinha de Marcelo, também pelo União Brasil. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou forças federais para João Dias.
Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), seguem presos os 14 suspeitos detidos até o momento, sendo 4 por participação direta nas mortes de pai e filho e os outros 10 por formação de milícia privada. Todos continuam à disposição da Justiça.
Ainda de acordo com a pasta, a Polícia Civil está na fase de análise dos depoimentos, além das buscas por outros suspeitos, que continuam. As circunstâncias de como o duplo homicídio aconteceu e a motivação também seguem em apuração. A Sesed não divulgou quantas pessoas foram ouvidas até o momento durante as oitivas por questões de sigilo das investigações.
Quem assumiu a prefeitura foi o irmão do prefeito morto, Jessé Oliveira (presidente da Câmara Municipal), já que a vice de Marcelo, Damária Jácome, perdeu o cargo após decisão judicial. Além disso, a disputa eleitoral também teve mudanças. A viúva de Marcelo, Fátima Mesquita, registrou candidatura junto à Justiça Eleitoral pelo União Brasil e aguarda deferimento.
Tribuna do Norte